É assim: existem duas pessoas, mas na verdade não são duas pessoas, e sim, dois lados de um todo. Observe o exemplo do corpo: no nosso corpo existem duas mãos; elas são duas, mas ao mesmo tempo são uma – porque fazem parte de um mesmo corpo. Assim, quando uma mão está ajudando à outra, ela não está ajudando a ninguém que não seja a si mesma. Esse é o motivo da mão que se machucou não agradecer o cuidado que recebeu da outra. A mão que foi tratada, ela não fica devendo favor à mão que a tratou. A mão que fez o favor, essa também não esperará nada em troca, porque sabe que o que fez, fez a si mesma.
Compreenda o segredo da unidade, veja que o pai é o crescimento do filho, e o filho é a infância do pai. A semente que está na fruta é a extensão da semente que foi lançada na terra, e quando ela for lançada na terra, será o princípio da que estará na fruta.
Nada está separado... Somos todos um!
4 comentários:
Olá Amigo Edson, com vai? Linda postagem, sua frase no cabeçalho é uma benção de mensagem.
Bjo no coração, tenha um final de semana de muita paz.
Sol
Ah Sol!!!! Como são carinhosas as suas palavras!!! Muito grato mesmo.
Muita Graça e Paz. Um bem haja.
Abraços do amigo,
Edson Carmo
Meu bom amigo Edson, sábias palavras, preciso aprender mais sobre isso, talvez o meu grande problema de solidão, de não amar ninguém e não ser amado (não falo aqui do amor Divino, Deus e meus pais estes sim, sei que me amam, mas...). Preciso aprender a me amar ? mais ? o próximo eu vivo exercitando. ok, falho as vezes, mas tou tentando. De qualquer forma, quero acreditar que no fim da diferença está o amor. Mas com a intolerância de hoje em dia, é difícil esperar algo de bom, pois no fim sempre haverá a diferença, e não será o amor o sentimento que vai aparecer...obrigado pela reflexão.
ps. Um imenso abraço e que Deus nos ilumine sempre e que me faça, no fim, ver e sentir o amor.
Meu bom amigo Jair,
Você está certo quando diz: “no fim sempre haverá a diferença”. É por isso que quero te convidar a se mover para o início, ou seja, o centro. Na periferia somos diferentes: temos altura diferente; cor diferente; intelectualidade diferente; posses diferentes... Do Lado de fora vivemos as diferenças, então somos esposos ou esposas; pais ou filhos; patrões ou empregados... Mas quando nos movemos para o interior, “o começo”, somos apenas espíritos – e espíritos são informes, não têm cor, nem altura, nem posses, nem... Na periferia todos estão separados, mas se se movermos para o interior, então a distancia desaparecerá, e nos dissolveremos num só.
Muito grato por sua participação.
Seu amigo,
Edson Carmo
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