Nossa fala tem duas origens: uma é a experiência acumulada – e essa experiência tanto pode ser a dos outros (livros, palestras...); como pode ser a nossa. Mas tudo é passado; algo que nos mecaniza. A outra é o nosso “sentimento”, a nossa percepção do momento.
Quando falamos: “bom dia”, isso tanto pode ser real, como pode ser apenas uma forma de cumprimentar as pessoas. Se verbalizarmos tal cumprimento sem ter nada bom em nosso dia, então nos tornamos mecânicos, programados para falar com base no conhecimento oriundo das experiências passadas – a final de contas sabemos que se não falarmos isso, muitos dirão: “que pessoa mal educada! Não deu nem um bom dia”.
E é assim que a mentira reina... É assim que a realidade torna-se oculta...
Se todos aprendessem a falar com base no presente, quem teria ferida, magoa, para nelas buscarem palavras violentas? Quem teria malícia para difamar? Quem poderia ser manipulado?
O fim do processo da mentira é a liberdade para poder falar com base no presente.
sábado, 15 de setembro de 2012
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4 comentários:
É verdade, quantos bom dia vazios já desejamos para as outras pessoas, até mesmo sem querer desejar, mas a "boa educação", a "etiqueta" nos manda. Pura mecânica.
É Carlos!!! E ainda assim o homem não percebe que a mentira, o condicionamento... o transformou em robô.
Grato pelo comentário
Abraços,
Edson Carmo
Bethe Domingos: É isso ai! Quanta hipocrísia! Porém desejo de coração uma semana abençoada à todos.
Amém, Bete!! Grato por participar.
Abraço do amigo,
Edson Carmo
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