sábado, 8 de outubro de 2011

NO FIM DA DIFERENÇA ESTÁ O AMOR

O homem, no modo como se relaciona atualmente, não pode experimentar o verdadeiro amor. O amor verdadeiro só é possível quando alguém trata o seu próximo como a si mesmo. Amar o próximo como a si mesmo é o fim das diferenças entre as pessoas, porque com essa atitude permanece apenas um entendimento, um sentimento, e não dois.

É assim: existem duas pessoas, mas na verdade não são duas pessoas, e sim, dois lados de um todo. Observe o exemplo do corpo: no nosso corpo existem duas mãos; elas são duas, mas ao mesmo tempo são uma – porque fazem parte de um mesmo corpo. Assim, quando uma mão está ajudando à outra, ela não está ajudando a ninguém que não seja a si mesma. Esse é o motivo da mão que se machucou não agradecer o cuidado que recebeu da outra. A mão que foi tratada, ela não fica devendo favor à mão que a tratou. A mão que fez o favor, essa também não esperará nada em troca, porque sabe que o que fez, fez a si mesma.

Compreenda o segredo da unidade, veja que o pai é o crescimento do filho, e o filho é a infância do pai. A semente que está na fruta é a extensão da semente que foi lançada na terra, e quando ela for lançada na terra, será o princípio da que estará na fruta.

Nada está separado... Somos todos um!

4 comentários:

Solange disse...

Olá Amigo Edson, com vai? Linda postagem, sua frase no cabeçalho é uma benção de mensagem.
Bjo no coração, tenha um final de semana de muita paz.
Sol

Edson Carmo disse...

Ah Sol!!!! Como são carinhosas as suas palavras!!! Muito grato mesmo.

Muita Graça e Paz. Um bem haja.

Abraços do amigo,

Edson Carmo

jair machado rodrigues disse...

Meu bom amigo Edson, sábias palavras, preciso aprender mais sobre isso, talvez o meu grande problema de solidão, de não amar ninguém e não ser amado (não falo aqui do amor Divino, Deus e meus pais estes sim, sei que me amam, mas...). Preciso aprender a me amar ? mais ? o próximo eu vivo exercitando. ok, falho as vezes, mas tou tentando. De qualquer forma, quero acreditar que no fim da diferença está o amor. Mas com a intolerância de hoje em dia, é difícil esperar algo de bom, pois no fim sempre haverá a diferença, e não será o amor o sentimento que vai aparecer...obrigado pela reflexão.
ps. Um imenso abraço e que Deus nos ilumine sempre e que me faça, no fim, ver e sentir o amor.

Edson Carmo disse...

Meu bom amigo Jair,

Você está certo quando diz: “no fim sempre haverá a diferença”. É por isso que quero te convidar a se mover para o início, ou seja, o centro. Na periferia somos diferentes: temos altura diferente; cor diferente; intelectualidade diferente; posses diferentes... Do Lado de fora vivemos as diferenças, então somos esposos ou esposas; pais ou filhos; patrões ou empregados... Mas quando nos movemos para o interior, “o começo”, somos apenas espíritos – e espíritos são informes, não têm cor, nem altura, nem posses, nem... Na periferia todos estão separados, mas se se movermos para o interior, então a distancia desaparecerá, e nos dissolveremos num só.

Muito grato por sua participação.

Seu amigo,

Edson Carmo