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terça-feira, 21 de agosto de 2012

O ser humano, em geral, está tão identificado com o ego, com a mente; que atribui tudo o que faz a si memo. Ele não percebe que há uma vontade espiritual por trás das suas ações e reações corpóreas.

Certamente as coisas que vemos, manifestaram-se através do que faz o homem; mas isso não quer dizer que em verdade foi ele quem fez.

A verdade é que, quem realiza todas as coisas, são os espíritos que atuam no universo, apoiados pelas crenças e concupiscências humanas. E esses espíritos podem ser imundos ou O de Deus.

   

terça-feira, 28 de junho de 2011

VOCÊ SABE QUEM REALMENTE VOCÊ É?


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Questionador: O que é o ego?

Edson Carmo: Ego é um conjunto de personagens internos e externos, criados por idéias sociais e psicológicas. São impostores que assumem a identidade do Ser, enquanto ele dorme.

Questionador: Por que o senhor refere-se ao ego como sendo um conjunto? Não seria o ego um individuo?

Edson Carmo: Não! Pela própria natureza, o ego não pode ser uno. O ego é um devir constante, ele não pode ser, porque está sempre mudando, sempre querendo ser ou pensando ser aquilo que não é. Portanto, na melhor das hipóteses, o ego é uma dualidade, nunca uma unidade.

Questionador: O que o senhor quer dizer com personagem interno e externo?

Edson Carmo: Chamo de personagens internas, aquelas fantasia psicológicas que as pessoas criam dentro de si. Esses personagens podem ser: o coitadinho, a vítima, o ignorante, o vingador... Todas essas coisas que as pessoas crêem que são. Já com personagens externos, me refiro àqueles títulos que as pessoas recebem, os quais elas se identificam como se fossem elas mesmas. Se o título é retirado, perdido?! Então quem fica?

Questionador: Aquilo que verdadeiramente a pessoas é!

Edson Carmo: Em quase 100% das vezes, o que fica, é a idéia do EX. É essa a próxima forma que o ego assume, a forma do EX-Presidente, EX-Ministro, EX-Diretor...

Questionador: Agora estou compreendendo! Mas, se nos relacionamos com a sociedade na forma do ego, e sendo ele um impostor! Como podemos manifestar o verdadeiro? Aquilo que realmente somos?

Edson Carmo: hahahahahahahahahahaha Essa é uma das perguntas que vale a pena buscar resposta. Antes que venha a resposta, deixe-me falar de uma afirmação de Jesus Cristo! Ele disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. O ego é uma mentira, mas também uma cadeia, uma prisão. Assim, se o ego é o invólucro do Ser – aquilo que realmente somos –, então não podemos gozar da alegria que só existe na liberdade.

Agora a resposta: Se você ou alguém quer viver realmente pelo Ser, então é preciso abandonar as identificações do ego. Desidentifique-se com os nomes, os títulos que lhe deram; use-os, mas entenda que eles não são você. O fato de você estar no corpo, isso não quer dizer que você é o corpo. Lembre-se, você é aquele que ao sair do corpo, deixa claro o que de fato o corpo é – um cadáver, pó e cinza. Não se identifique com nada que sofre mudança; não se identifique com nada que hoje é e amanhã não é mais, pois o Ser não passa. Ser é aquilo que é e não pode deixar de ser. Ser, é aquilo que não muda, aquilo que não ilude. Ser, é aquilo que é eterno.

Questionador: Então posso ser eterno ao encontrar o meu Ser?

Edson Carmo: Sim! Esse é o esforço da mensagem de Jesus Cristo – transportar o homem da esfera da mortalidade para a da imortalidade. Quando Ele diz: “quem quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo...”, Ele está dizendo: “Abandone o ego e seja eterno como Eu sou”.

Medite sobre isso que vou te dizer: Ninguém pode conhecer a o imutável através do mutável. Porque quando o mutável conhece alguma coisa, seu conhecimento é findo, porque no momento seguinte ele mudará, e quando muda, o que conheceu já não está mais ali.

Questionador: Estou percebendo, estou percebendo! hahahahahahahahahahahaha como é maravilhoso o que estou ouvindo! É por isso que nossa felicidade, nossa alegria, nossa paz, são apenas emoções, momentos passageiros! Como eu não enxerguei isso antes?!

Quero encontrar o meu Ser, quero uma paz perene; uma alegria perpétua; um amor sem fim.

Você pode me ajudar?

Edson Carmo: Para isso estou aqui!

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Diálogos com,

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

UM IMPOSTOR CHAMADO EGO


O Ego é um impostor. Ele, através do pensamento, apresenta-se como sendo o Ser. É assim, que ele, de forma habilidosa, consegue enganar nosso corpo.

Nosso corpo é inteligente, ele responder prontamente a todas as situações reais da vida. Assim, se há necessidade de energia, então o corpo desenvolve a fome, e ele mesmo, através dos olhos, do nariz, dos pés, das mãos..., vai em busca da comida. Se há um perigo presente, ele, o corpo, ativa imediatamente seus mecanismos de defesa. Mas esses são apenas dois, dos muitos exemplos que podemos dar!

Mesmo sendo inteligente, o corpo não consegue diferenciar – muitas das vezes – uma situação real de um pensamento. Assim, diante do pensamento, ele encara e reage como se fosse uma coisa real. Se surgir um pensamento dizendo: “eu sou feio”, então o corpo se sente rejeitado e descriminado. Se surgir um pensamento dizendo: “eu não sou capaz”, então o corpo entende aquilo como incapacidade, e aí ele evita os desafios mais fáceis, se esconde deles, e ainda passa a ter medo.

Ego é a identificação com o pensamento daquilo que parece ser, mas que na verdade não é. Ego é a identificação com a superficialidade, com materialidade – que pela própria natureza é morta! Como você pode ser material? Você não é o que você ganhou; você não é o que você tem; você é simplesmente o que você sempre foi; você é o que você é. Lembre-se: você não é material; você é espiritual. Essa é sua natureza, a sua essência.

As pessoas estão pensando serem seus nomes, seus cargos, seus títulos, seus papeis, suas imagens, suas identidades... Essa é a vitória do Ego. Ele conseguiu desconectar as pessoas da realidade e conectá-las a irrealidade. Nada do que você pode “ser” é real. O que você sempre foi, é a única realidade. O nome pode ser trocado, o cargo pode ser perdido, o título pode ser tomado, o papel como o de pai, o de mãe podem desaparecer com a morte do filho. A imagem é transitória, nada disso é para sempre – só você é.

Entenda o que você é, conhece a ti mesmo, negue o Ego. Então, pela primeira vez a vida surgirá para ti. Conhecerás a Beatitude, a Bem-aventurança, a Paz e o Gozo Eterno.

Por viver em uma sociedade egóica, você pode até representar os papéis, mas saiba quem você é. Assim você jamais se identificará com a irrealidade.

Edson Carmo

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DIVORCIANDO-SE DO SER E CASANDO COM A PERSONALIDADE


Existe o ser. Porém esse ser é invisível – é espírito. E para que esse espírito se manifeste no mundo visível, ele se utiliza do corpo físico.

O corpo físico, para viver e se relacionar com o mundo visível, desenvolveu a mente. Essa mente, deveria ser apenas um instrumento, para que esse corpo – manifestação do ser – pudesse viver, conviver e compartilhar no mundo visível.

Porém, com o acumulo das experiências do corpo físico, a mente formata o seu ego – a sua personalidade! O que é essa personalidade? São as crenças que acumulamos desde criança, essa do tipo: “você é mal comportado”, “você é bem comportado”, “você é bonito”, “você é feio”, “você é branco”, “você é negro”, “você é o cara...” É a partir destes ensinamentos que a personalidade é formatada e o corpo físico começa a perder o contato com o ser – porque ele fica dentro de uma fôrma definida, uma prisão, uma separação.

O fim da ligação do corpo físico com o ser é o ego. O começo do apego do corpo físico com a materialidade é o ego.

A separação do corpo com o ser é a origem de todo medo e sofrimento – ego é medo e sofrimento! A separação faz com que o corpo tenha contato apenas com as coisas que ele conhece – o que podemos chamar de passado: “o que eu fiz”, “o que eu não fiz”, “o que me aconteceu”, “o que eu senti”, “o que eu vou fazer?”, “o que eu não vou puder fazer?”, “o que será de mim?”... No momento em que o corpo apega-se ao passado, ele também projeto o futuro. É isso que faz com que ele não vida mais o agora, a vida e se desconecte do espírito, do seu ser.

Assim, tornar-se uma pessoa, uma personalidade, é perder-se do ser, da realidade, da verdade.

Edson Carmo