Nossa agonia está no fato de lutamos por coisas apenas para nos apegarmos a elas. Quando nos apegamos a coisas, deixamos escapar nossas vidas. Porque coisas não são a vida: o amor é a vida; a alegria é a vida – a vida nunca é coisas. Coisas são inanimadas, coisas são apenas coisas, elas não são nós. O que nos permite viver não são os objetos, não são as coisas, mas a alegria que existe entre nós e elas. Assim, a vida não é o remédio, mas a saúde; não é o belo quarto, mas a noite tranqüila de sono; não é o dinheiro que pode se acabar ao ser distribuído, mas a riqueza que permanece eternamente.
Edson Carmo
terça-feira, 10 de março de 2009
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