quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
DA CONSCIÊNCIA À INCONSCIÊNCIA
Quando foi que viemos a ficar inconscientes de quem somos? Quando esquecemos que somos consciência e passamos a pensar que somos o corpo! Como foi que a idéia de ser o corpo entrou em cena? Quando a consciência se identificou com o corpo – o seu instrumento!
É através do corpo que a consciência pode se manifestar e provar. E foi exatamente no manifestar e no provar que ela acabou se identificando, se confundindo, se misturando com o instrumento – o corpo. Então a consciência passou a tomar o instrumento, o corpo, como sendo ela. E agora, é essa identificação secundária que acreditamos sermos nós.
Esta é a formação básica do EGO. Precisamos voltar a sermos CONSCIÊNCIA!
Edson Carmo
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18 comentários:
Esta reflexão ainda está muito elevada prá mim. Não consigo alcançar ainda o que tudo isto significa. Caso possa escrever mais leigamente, eu agradeço. Me faltou entendimento. Rsrsrs... Dê exemplos, por favor.Abraço fraterno. Lourdes Dias.
A partir do momento que nos descobrimos passamos a reconhecer que o melhor que há em nós é alimentar nosso ego.
Mas ao mesmo tempo que é bom alimentá-lo é ruim pois o egoísmo acaba se aflorando cada vez mais ,
pra reconhecermos que podemos ser alguem de verdade
temos que passar a liberar essa grande cratera que se acumula diante do mundo!
temos que liberar o egoísmo, acima de qualquer coisa ..
belo texto!
Bom dia!
Penso que é o egoísmo que leva os seres humanos a se preocuparem só com o conforto material, bens , luxo, o que acaba "amortecendo" a conscìência de que estamos aqui por propósitos maiores.
Grande abraço,
Adh
Ultimamente escutamos mais o corpo do que a mente mesmo!! Belo texto! Depois passa la!
Profundo, Edson.
Eu, particularmente, preocupo-me muito com isso, pois tenho transtornos mentais que muitas vezes, independente da minha vontade, dificultam a verdadeira noção de consciência. E é assustador. Por isso acho que devemos sempre alimentar nossa mente com coisas construtivas e instrutivas para que saibamos dominar o Ego e o corpo.
"Mens sana in corpore sano"
Beijo
[em tempo: gosto muito dos teus textos, venho pouco aqui, mas quando venho, é sempre uma surpresa agradável e uma leitura instigante]
Ai meu amigo eu já sou toda consciência... existo tanto porque penso demais, tô precisando ser mais emocional, mas sem deixar o ego subir na cabeça...
Bjo, bjo e bjo! ;)
Querida amiga Lourdes,
O corpo é apenas uma casa para a consciência, ele é utilitário, um instrumento... Você acha que são os olhos quem vêem? Os olhos não vêem, eles são apenas janelas por onde a consciência olha o mundo exterior. Se a consciência não estiver presente, quem olhara através dos olhos? Se a consciência estiver presente, até mesmo um cego pode ver, porque não são os olhos quem vêem, mas a consciência. Mas as pessoas pensam que são seus olhos, seus cabelos, suas mãos, seu pés – seu corpo, o instrumento da consciência. E o que é pior, se identificou com ele como se fosse ele.
Estamos dentro de um carro dirigindo. Ele só emite som se apertarmos a buzina. Só anda para trás se engrenarmos a macha ré. Só vai para esquerda se virarmos o volante para o mesmo lado... E pensamos ser o carro. Não, nos não somos o carro. Nós nos movemos através do carro, emitimos som através do carro, mas não somos o carro.
Será que eu me fiz entender?
Se não, me diga! Faremos uma nova tentativa.
Abraços fraternos.
Edson Carmo
Querida amiga Sarah',
Investigue mais direitinho, nós não somos o ego. O ego é uma construção da sociedade – ele só existe em sociedade. Você consegue ter ego sozinha? Se você estiver sozinha para quem o ego se manifestará: quem o elogiará, quem o humilhará. O ego só existe na exaltação ou na humilhação, mas você existe sem ambas as coisas. Para nutrir ou ferir o ego é preciso de pelo menos uma segunda pessoa. Você é a sua individualidade.
Obrigado por sua participação.
Abraços do amigo,
Edson Carmo
Querido amigo Adhemar,
Bom dia!
Perfeita a sua colocação.
Grande abraço do amigo,
Edson Carmo
Querido amigo Wevertton,
É como você disse: “escutamos mais o corpo do que a mente”
Obrigado e receba meu abraço,
Edson Carmo
Querida amiga Sandra,
Sim, exatamente! "Mens sana in corpore sano"
Beijo e obrigado pelo comentário carinhoso e generoso.
Edson Carmo
She,
Eu só quero dizer que não percebo o você não-emocional!
Bjo, bjo e bjo! ;)
Edson Carmo
Edson,ainda hoje li sobre isso!Só se abandona o ego com o exercício do amor,que nos leva a compreender que todos somos um só!Lindo e profundo seu texto!Abraços,
Querida amiga Anne Lieri,
Sim, exatamente!
Obrigado por seu comentário!
Abraços do amigo,
Edson Carmo
hahahahahaha
bjooooooooooooooo ;)
hahahahahahahahaha
Bjooooooooooooooooooo;)
Como é que eu posso sentir-me mais feliz? Ando ansiosa à procura de qualquer coisa. Mas, é má ideia. Não preciso de encontrar nada. Já tenho aquilo de que preciso. Preciso apenas de viver com a mesma tranquilidade dos animais, e de não fazer uma distinção tão nítida entre o meu comportamento voluntário e involuntário. Sou apenas uma das coisas que existe, uma parte do Universo. E, nunca estou só. Se entendo bem a natureza das coisas e consigo esquecer tudo o que aprendo que tenta ir contra ela (consciência), consigo fazer tudo o que é possível, com o mínimo esforço.
É a esse estado de consciência, que resulta sobretudo de um questionar dos modelos formais e informais, que os orientais chamam iluminação.
Grande Abraço,
Lumena
Minha amiga Lumena,
Você disse:
“Como é que eu posso sentir-me mais feliz?”
Mantendo a qualidade, o perfume, a luminosidade, o clima de todas as experiências que lhe trouxeram a consciência a felicidade.
“Ando ansiosa à procura de qualquer coisa. Mas, é má idéia.”
Isso é uma idéia errônea, porque a felicidade não está fora, ela está dentro – procurar em qualquer coisa é exatamente afastar-se dela.
“Não preciso de encontrar nada. Já tenho aquilo de que preciso. Preciso apenas de viver com a mesma tranquilidade dos animais, e de não fazer uma distinção tão nítida entre o meu comportamento voluntário e involuntário. Sou apenas uma das coisas que existe, uma parte do Universo. E, nunca estou só. Se entendo bem a natureza das coisas e consigo esquecer tudo o que aprendo que tenta ir contra ela (consciência), consigo fazer tudo o que é possível, com o mínimo esforço.”
Isso é ausência de desejo. Isso é nirvana.
Grande Abraço,
Edson Carmo
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