sábado, 27 de setembro de 2008

A VAIDADE DA HUMANIDADE


A Terra tornou-se escrava da vaidade humana. A Terra por si só jamais saberia o que é a vaidade. Se os seres humanos não estivessem aqui, os passarinhos poderiam dançar; abrir suas penas coloridas e cantar com graça, e isso não seria mais que um atrair biologicamente a sua fêmea para o acasalamento. Se os seres humanos não estivessem aqui, mesmo que o arco-íres exibisse suas cores exuberantes, isso não seria mais que um pós núncio de chuva. Quando o vulcão arrota suas lavas. Quando as cachoeiras gravitam suas águas..., nada disso é vaidade. E ao contrario do ser humano vaidoso, a natureza jamais acabaria com a Terra! A natureza não sabe morrer; pois, ela é vida, vida em processo, vida em fluxo. Mas os seres humanos fazem da Terra um lugar de fluxo de morte. Aqui na terra somos nós os únicos alienígenas, e por sermos assim, quebramos o ciclo natural das coisas. Divorciamo-nos da comunhão natural das coisas. Somos nós os que invadem o santuário e profana a criação. Sim, somos nós que pegamos mais do que precisamos, somos nós que estocamos o que não vamos comer. Somos nós que só ficamos seguros quando temos mais que o necessário. Somos nós que só encontramos na Terra o atributo da serventia, e jugamos que toda a natureza é suficiente para nos satisfazer e pagar nossa vaidade.

Edson Carmo

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